sexta-feira, 27 de maio de 2011

Roberto Rayel (guarda trem)

by Nadja Goes.Axcar


Madrugada na estação,
bancos cheirando à Maria Fumaça.
Apito breve, outro mais longo,
trem que chega...trem que sai,
trem que chega, trem que sai.

Agora vem forte o trem aquele
o da locomotiva vermelha,
nem há mais centelha...
fica no ar um som forte
de máquina moderna, e vai...
outro vem, outro sai, outro vem e vai.

Vai-se embora a primeira fumaça,
passa. A mais forte vem e o trem
e o guarda trem, chapéu na mão,
ele tem saudade...vai o guarda,
 fecha-se a cancela para nunca mais!

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